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GASTRONOMIA – O tradicional prato nosso de cada dia na capital paulista

Em São Paulo, quase não é preciso olhar o cardápio dos restaurantes que servem os chamados “pratos feitos” – ou simplesmente PFs – para saber qual é a refeição típica do dia.

O que muita gente não sabe é que esse costume – que também faz parte de algumas outras cidades brasileiras – tem influências da colonização portuguesa, que trouxe para cá hábitos alimentares que acabaram sendo incorporados ao nosso dia a dia.

Para quem é de fora e ainda não está acostumado com essa tradição, seguem os pratos mais comuns de cada dia da semana:

Segunda-feira – Virado à Paulista
Normalmente composto de arroz, tutu de feijão, bisteca de porco, ovo frito, linguiça, torresmo e banana empanada, esse prato (foto ilustrativa) tem origem nas expedições dos bandeirantes e segue fazendo parte da cultura paulista até hoje.

Terça-feira – Bife à Rolê
Pedaço de carne bovina recheada com cenoura, vagem, azeitonas, linguiça e/ou bacon e condimentos, também é chamado de brachola (ou bracciola). Costuma ser servido com arroz branco e purê de batatas. Em alguns lugares, a dobradinha é também opção de prato do dia às terças.

Quarta-feira – Feijoada
Um dos pratos mais representativos da culinária brasileira, consiste num guisado de feijão preto com carnes de porco. Acompanha arroz branco, couve refogada, farofa e molho – às vezes também uma bisteca frita. É tradicionalmente servido também aos sábados, quando muita gente está de folga do trabalho.

Quinta-feira – Macarrão
Neste dia é a massa que impera nas cozinhas dos bares e restaurantes da capital paulista: do tradicional espaguete ou nhoque ao sugo ou à bolonhesa (normalmente acompanhado também de frango ou carne) a outras mais elaboradas e/ou recheadas, como lasanha, ravioli e canelone.

Sexta-feira – Pescados
Seja pela influência católica do país, seja apenas para incluir esse tipo de proteína no cardápio, peixes e frutos do mar marcam presença nos PFs às sextas. Salmão, pescada e preparações que levam bacalhau ou camarões, por exemplo, estão entre os destaques.

GASTRONOMIA – Pastrami vai bem como aperitivo, no lanche ou em massas

Ele é normalmente feito de peito bovino, ou seja, corte de carne que fica na parte dianteira do boi. Além de ter textura macia, rosada e suculenta, sua principal característica é o sabor conferido pelos temperos que são acrescidos em seu preparo. Sim, estamos falando do pastrami, um dos alimentos que você encontra à venda nos melhores empórios do Centro de SP.

Mas talvez o que você não saiba é que as raízes da receita original do pastrami – atribuída aos imigrantes judeus romenos que foram para os Estados Unidos no fim do século 19 – remontam ao século 13. Segundo o livro The Artisan Jewish Deli at Home, o pastrami é uma variação da pastirma, comum entre os povos otomanos. Como na época não existiam meios de refrigeração, no intuito de prolongar o tempo de vida do alimento, eles secavam e curavam a carne e depois a lambuzavam em especiarias.

Hoje seu preparo é feito basicamente em 2 etapas, tendo início com a carne sendo submetida a um processo de cura líquida com sal e temperos diversos, o que pode levar entre 5 e 10 dias. Só depois vem a fase da defumação, que expõe a carne à fumaça, resultando na desidratação e superfície selada do alimento e conferindo a ela seu sabor marcante.

Vale lembrar que, apesar de a versão bovina ser ainda a mais tradicional e difundida no mundo todo, a técnica de preparo do pastrami tem sido cada vez mais empregada com carnes de outros animais, como ovinos, aves e peixes.

Uma das receitas mais famosas com o pastrami é, sem dúvida, o sanduíche feito com fatias bem finas, picles e molho de mostarda. Mas você pode servi-lo como aperitivo e em canapés, usá-lo para preparar um ragu que acompanhe sua massa preferida ou então colocá-lo no recheio de tortas, folhados ou de um delicioso escondidinho, como você confere aqui. Bom apetite!!!

DICA DE SAÚDE – Conheça 10 benefícios atribuídos ao vinagre de maçã

Os benefícios do vinagre, em especial o de maçã, são conhecidos há milênios. Dizem que era ele o truque de beleza de Cleópatra, rainha do Egito, por ser bom para a pele, os cabelos e as unhas.

Especulações à parte, o que se pode afirmar é que o vinagre feito a partir da fermentação da maçã realmente possui mais substâncias benéficas do que os demais vinagres. É o caso do ácido acético, que inibe a ação de várias enzimas que digerem os carboidratos, entre elas amilase, sacarase, maltase e lactase.

Tem também boas quantidades de quercetina, que possui ação antioxidante e ajuda a melhorar a imunidade e a reduzir os efeitos da histamina, substância que causa os sintomas de inflamação e alergia.

Confira a seguir 10 benefícios que são atribuídos ao consumo regular* do vinagre de maçã:

1- Reduz as taxas do colesterol ruim.

2- Reduz os níveis de açúcar no sangue.

3- Tem ação anti-inflamatória.

4- Combate câimbras e dores musculares.

5- É diurético.

6- Ajuda a emagrecer.

7- Tem efeito detox.

8- Tem ação rejuvenescedora.

9- Ajuda a combater a depressão.

10- Tem função bactericida.

Para dispor de todas essas propriedades, recomenda-se a ingestão diária de 2 colheres (sopa) de vinagre de maçã diluídas em 100 ml água, preferencialmente antes do almoço e do jantar. Assim como outros tipos de vinagre, ele também pode ser adicionado a sucos ou usado para temperar saladas.

* O alimento deve ser evitado por pessoas com úlcera ou problemas gástricos. Na dúvida, consulte sempre seu médico ou nutricionista.

#SABIAQUE – Alheira é uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal

Típica da culinária portuguesa, a alheira é um embutido defumado em formato de ferradura e cilíndrico, que tem em seu interior uma espécie de pasta formada por diversos tipos de carne, pão e condimentos. Uma das versões mais famosas é a alheira de Mirandela, que inclusive figura entre as 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal.

A alheira pode ser consumida grelhada ou assada e normalmente é acompanhada de batatas cozidas e legumes da época ou então com batatas fritas, arroz e ovo frito. Aqui no Brasil, em alguns bares, também costuma ser saboreada como aperitivo, quando é servida junto com fatias de pão.

Mas como surgiu a alheira portuguesa? A hipótese mais aceita e difundida é a de que ela foi inventada no final do século 15 por judeus que se instalaram no interior de Portugal depois de terem sido expulsos da Espanha pelos reis católicos.

Lá, para não serem perseguidos pela Inquisição, teriam que fingir que consumiam normalmente carne de porco (animal proibido na religião judaica) e, por isso, criariam um tipo de chouriço apenas com outras carnes (vitela, coellho, peru, pato etc.) e massa de pão, para dar consistência.

A receita teria, então, conquistado o paladar dos cristãos, que depois incorporaram a carne de porco à versão original. 

Que tal aprender a fazer essa maravilha em casa? Clique aqui para conferir como fazer. Lembrando que você encontra todos os ingredientes à venda no Mercadão, inclusive as tripas, e também as alheiras já prontas, em locais como o Empório Zucchini, que é especializado em pertences para feijoada e linguiças.

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