Bebidas tradicionais das festas juninas, o quentão e o vinho quente são ótimas pedidas para aquecer o corpo especialmente nos dias e noites de temperaturas mais baixas.
Ainda que ambas façam bastante sucesso no inverno, não há consenso sobre a origem delas. Uma das hipóteses é de que o quentão tenha sido criado no interior dos estados de Minas Gerais e São Paulo, quando as pessoas tiveram a ideia de adicionar especiarias à cachaça, para aquecer o corpo durante as festividades juninas. Inclusive o nome quentão, segundo o folclorista Amadeu Amaral, é de origem caipira.
Outros estudiosos associam a invenção do quentão à origem ao ciclo da cana-de-açúcar, ainda nos primeiros anos de colonização, quando a produção da cana era abundante e o acesso a outras bebidas era precário.
Mais antigo ainda é o vinho quente. Há indícios de que a bebida já era utilizada para fins medicinais no Antigo Egito. Gregos e romanos também tinham o costume de misturar o vinho a especiarias.
Já no século 19, a Alemanha desenvolveu uma receita conhecida como Glühwein, que consiste em vinho tinto aquecido e temperado com canela em pau, cravo, alguma fruta cítrica e açúcar. O curioso é que esse vinho quente, ao chegar com os imigrantes alemães ao sul do Brasil, recebeu o nome de quentão. Ou seja, o quentão por lá é feito com vinho, enquanto no restante do país é mais usual ser preparado com cachaça.
Atualmente existem diversas variações de vinho quente e quentão, inclusive versões sem álcool. Nos links a seguir você encontra a relação de ingredientes e o modo de preparo de duas receitas típicas para preparar em casa neste inverno: