Não é por acaso que o sal é um dos principais condimentos empregados na culinária mundial. Além de conferir sabor a diversos tipos de preparação – inclusive algumas doces – e ajudar a equilibrar o amargor e a acidez dos alimentos, o sal é muito usado para conservar carnes e regular a fermentação de pães, por exemplo.
Confira a seguir os tipos de sal mais comuns, a maioria deles à venda nos empórios do Centro de SP:
Sal de cozinha: é o tradicional sal de mesa, que ao ser refinado perde boa quantidade de minerais e, por isso, depois é acrescido de iodo, afim de evitar bócio, doença que provoca o crescimento da glândula tireoide.
Sal light: de sabor um pouco mais amargo, esse sal tem menos sódio que o sal branco refinado, sendo normalmente indicado para pessoas hipertensas. No entanto, por ser acrescido de potássio, deve ser evitado por quem apresenta problemas renais.
Sal grosso: por não passar pelo processo de refinamento, o sal grosso preserva as propriedades dos alimentos, evitando seu ressecamento. É indicado principalmente para temperar carnes assadas ou que vão à churrasqueira. Há, inclusive, opções de sal grosso saborizado com alho, alecrim, especiarias etc.
Sal marinho: obtido a partir da evaporação da água do mar, esse tipo de sal também não é refinado e, por isso, conserva muitos minerais presentes naturalmente no grão, sendo considerado uma alternativa mais saudável que o tradicional sal de mesa. Quando diluído em água mineral, é comercializado como sal líquido.
Flor de sal: conhecida como “caviar dos sais marinhos”, é uma das mais delicadas versões de sal, sendo capaz de realçar o sabor dos alimentos sem fazer com que eles percam sua característica original. É atualmente produzida em diversos locais, mas o mais famoso é o da região de Guérande, na França.
Sal defumado: como o próprio nome sugere, é obtido a partir de um processo de defumação que confere um sabor diferenciado a vegetais cozidos, pães, sopas, tortas e coquetéis como o Blood Mary. Pode ser também usado para temperar carnes, aves e peixes.
Há ainda outras variedades de sal, algumas importadas, como o negro (um sal não refinado proveniente da Índia), o rosa do Himalaia (considerado o mais antigo e puro dos sais marinhos), o rosa do Peru (que possui menos sódio que os demais e normalmente é empregado no preparo de ceviches), o havaiano (um sal não refinado, de coloração avermelhada) e o sal kosher (grão cristalino muito usado na culinária judaica).
Também são cada vez mais comuns misturas de sal a outros ingredientes. É o caso do gersal (sal refinado com sementes de gergelim tostadas e amassadas) e o sal de aipo (sal refinado com grãos de aipo secos e moídos).
Seja qual for sua escolha, procure consumir o sal com moderação. No caso do sal de cozinha, a dose máxima recomendada pelo Ministério da Saúde, para pessoas consideradas saudáveis, é de 5 gramas por dia. Na dúvida, consulte seu médico ou nutricionista.