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FERIADO EM SP – 9 de julho relembra a Revolução Constitucionalista de 1932

9 de julho é a data reservada para relembrar a Revolução Constitucionalista de 1932, movimento armado que resultou da revolta generalizada no estado de São Paulo contra o governo de Getúlio Vargas, que assumira o poder em 1930 com um golpe de estado, derrubando o então presidente Washington Luís e impedindo a posse de seu sucessor.

Com o apoio de grupos econômicos e políticos locais, o levante – que teve início em 9 de julho de 1932 e terminou com a rendição do Exército Constitucionalista em 2 de outubro – resultou no maior conflito militar do país no século 20, deixando 934 mortos, entre eles 634 constitucionalistas.

Seu estopim foram as mortes de 4 jovens paulistas por tropas getulistas durante uma manifestação que aconteceu em 23 de maio no Centro de São Paulo. Os jovens eram Márcio Martins, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes e Antônio Camargo – origem da sigla MMDC, uma referência aos nomes pelos quais eles eram conhecidos.

Mas foi somente em 1997, pela Lei 9.497, de 5 de março, que a data 9 de julho foi incorporada ao calendário oficial do estado e sancionada pelo então governador Mário Covas. Desde então, o governo paulista organiza, anualmente, um desfile cívico-militar para relembrar o movimento.

Por causa do feriado, nesta terça-feira alguns serviços terão o horário de funcionamento alterado em São Paulo. Muitos hospitais na cidade e na região metropolitana manterão atendimentos de emergências e alguns postos de saúde terão mudanças no horário de operação. Clique aqui para conferir o que abre e fecha.

Curiosidade – Você sabia que mesmo antes de ser inaugurado oficialmente, em 25 de janeiro de 1933, o Mercadão já abastecia a cidade de São Paulo? Só que de uma maneira bem diferente da atual.

É que na ocasião da Revolução de 1932, o prédio ocupado pelo Mercadão – que começou a ser construído em 1928 em substituição ao antigo mercado municipal que funcionava na Rua 25 de Março – também funcionou provisoriamente como quartel-general, servindo como paiol de armas e munição e abrigando combatentes.

Relatos históricos também dão conta de que, após a rendição das tropas, o artista alemão Conrado Sorgenicht Filho chegou a trabalhar por mais dois meses para restaurar parte de seu projeto original. Isso porque alguns soldados teriam treinado pontaria mirando as cabeças dos agricultores ilustrados nos vitrais do Mercadão.

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