Sabia que 18 de maio é o dia nacional da coxinha? Paixão nacional, esse salgado considerado tipicamente brasileiro é também muito apreciado pelos turistas de outros países.
Mas você sabe qual a origem dessa delícia? Segundo a historiadora Roberta Malta Saldanha, autora do livro História, lendas e curiosidades da Gastronomia, tudo começou com o filho da princesa Isabel e do Conde d’Eu, que era criado em uma fazenda em Limeira (cidade do interior de São Paulo) e tinha como comida preferida as coxinhas de galinha.
Um dia, ao perceber que faltaria a comida preferida do filho da princesa, a cozinheira teria tido a ideia de desfiar outras partes do frango, envolvendo-as em uma massa. Surgia, assim, a coxinha como conhecemos hoje.
Uma segunda versão data do século 19, na capital paulista mesmo. Com a rápida industrialização da cidade, a demanda por comida nos portões de fábricas era grande. No entanto, as coxinhas de galinha – que eram uma das comidas mais populares da época – estragavam muito rapidamente. Para evitar que isso acontecesse, os comerciantes teriam começado a desfiá-las, envolvê-las em uma massa e depois fritá-las.
Mas há também quem acredite que a coxinha seja, na verdade, uma adaptação do croquette de poulet (croquete de frango) do chef francês Marie-Antoine Carême.
Suposições à parte, o fato é que a “nossa” coxinha conquistou o paladar de muita gente (de crianças a adultos) e, com o passar do tempo, ganhou novas versões. A coxinha de frango com catupiry é uma das que seguem fazendo bastante sucesso. Hoje, no entanto, existem inúmeras variações de recheio (como as que levam mortadela e caranguejo, por exemplo), além de opções doces também.
Aproveite para ver aqui como preparar uma coxa creme, versão que é feita com a coxa do frango inteira, em vez do frango desfiado, como acontece na tradicional coxinha, que você também pode saborear em alguns dos principais estabelecimentos gourmet do Centro de SP.